Quem sou eu

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Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil
Olá meus queridos e queridas, sejam muitíssimos Bem-Vindos ao meu espaço na internet onde me reservo o direito de abrir meu coração e mostrar um pouco mais de mim, além de divulgar o meu trabalho nos palcos e nas salas de aulas. Sou Anelisi Ainy Bailarina Profissional, Professora e Coreógrafa de Dança do Ventre e te convido a mergulhar nesse mundo mágico que envolve a minha Vida e toma conta de todo o meu Ser. Sintam-se à vontade para comentar, elogiar e sugerir ideias para o meu blog. Nesse espaço não tenho pretensão nenhuma de mudar a sua Vida, mas seria ótimo podermos trocar ideias sobre como nos fazer o BEM e como desenvolvermos cada vez mais o Amor Próprio e Incondicional. Agradeço demais a visita de todos vocês e uma ótima viagem. Opa! Digo Leitura rsrsrrsrs... Yallaaah!

sexta-feira, 31 de março de 2017

Hoje... chorei feito um bebê!!!

Pensa num dia que tu dá de cara com uma pessoa que faz teu olho brilhar quando ela está no palco...
Sim, eu sei tu deve ter várias pessoas que fazem teu olho brilhar, mas tente se lembrar do primeiro dia em que tu viu uma delas pela primeira vez ao vivo e a cores... Aí tu cria coragem e vai falar com ela para contar do tamanho do teu prestígio sobre o trabalho dela, morrendo de medo dessa pessoa nem se quer te dar as horas... E então ela vem com um mega sorriso e te cumprimenta com o maior carinho, te abraça e agradece os teus elogios...
Foi assim que vi a Alessandra Forte pela primeira vez, dançando num evento promovido pelo Shopping Praia de Belas.

Pois bem, hoje depois de mais de 10 anos após este episódio tenho o prazer em poder dizer que sou aluna dela, minha segunda professora de aulas regulares.
A minha primeira professora Karina Iman também é a minha maior inspiração, se sou o que sou até hoje é por que tive a grande satisfação em tê-la na minha vida onde me ensinou e me inspira eternamente, Ka te amo!
Minha primeira professora foi aluna da Ale, ou seja a Ka foi cria da Ale e eu sou cria da Ka, e agora faço aula com a fonte da minha fonte... Que divino isso!!!

Mas voltando a choradeira...
A Ale (te liga na intimidade kkkk) sabe muito bem do quanto eu sou uma bailarina um tanto discreta, amo meu trabalho, mas devido alguns fatos neste meio escolhi ser uma bailarina dedicada, apaixonada, porém discreta, pois chamar a atenção muitas vezes me causou algumas lesões emocionais com relação às "amizades" que eu achava que tinha, então preferi este caminho, mantenho a minha Dança, mas sem chamar a atenção...

Só que isso me fez achar que não poderia ter espaço no mercado, no meio do caminho tentando manter a dança na minha vida tive que partir para outras estratégias em busca de dinheiro para conseguir continuar com o que me faz respirar, com o que faz o meu olho brilhar e me mantém sã... No entanto, isso me fez ganhar peso, e mal sobrava para investir na minha Dança como bailarina.

Fiz 3 anos de aula com a Karina Iman e depois que ela foi trabalhar nos Emirados nunca mais havia feito aulas regulares, primeiramente por não sobrar dinheiro, depois veio a falta de tempo, e com tudo isso e mais eventos da vida, minha bailarina teve que contar com o que havia aprendido e com a sua independência para poder não ficar estagnada.

Me agarrei a tudo que aprendi com a minha profe Ka, estudei o máximo que pude quando fazia meus raros workshops, assistia vídeos no Youtube de todos os meus ídolos, explorei o máximo que pude da minha criatividade pela sobrevivência da minha bailarina.

Muitas vezes deixei de aceitar convites de apresentações por não ter figurino, por estar acima do peso ou por receio de não ser boa o suficiente para estar no palco, pois na minha caxolinha eu me sentia muito "pobre" por ter tão pouco tempo de aulas e não ter CORAGEM de dar a cara a tapa e ser feliz com a Dança que tenho.

Isso tudo fez com que a minha autoestima e segurança fossem inexistentes, mesmo as pessoas dizendo que gostavam da minha dança, EU não acreditava...

A Karina Iman me dizia, a Kahina me disse, a Amara Saade me disse, a Esmeralda disse e o Tarik também... Mas EU tornava a não acreditar, minha caxola limitada achava que eu deveria ter mais para estar no palco, e detalhe todos eles fazem meus olhos brilharem muito.

Mas hooooje...

Hooooojeeeee eu tive uma reação tão Forte que me sinto LIVRE!!!

A Alessandra Forte, aquela que comentei no início desta Odisseia, rsrsrs, em sala de aula veio me reforçar aquilo que ela também já havia dito...
Mas algo me remeteu ao primeiro dia em que eu a conheci, e me lembro do deslumbre que tive, a emoção de ver aquele quadril poderoso, e lembro de cada emoção que senti quando a vi Dançar naquele dia. 
Pois bem, quando que um dia eu ia imaginar que aquela mulher, TOP ia fazer uma reverencia de tirar o chapéu pra mim dizendo coisas lindas a respeito da minha Dança...

Acho que esse misto de emoção me remeteu à cena do meu primeiro encontro com ela, e eu pude sentir, talvez, como é ganhar de fato o primeiro lugar alguma coisa... 
Acho que senti o que alguém sente quando ganha algo tão valioso.

Seria por que eu ouvia a minha profe falar tanto dela, minhas colegas de dança falarem tão bem, e que eu mal podia esperar para vê-la dançar pessoalmente.
 Lembro dessa minha ansiedade em conhecer a Dança dela.
 
Quaaaaando minha Deusa que eu ia imaginar que uma pessoa tão FODÁSTICA como ela iria falar o que ela falou para com a minha Dança. 

O mais maluco disso tudo é que, conforme eu citei anteriormente, outras pessoas tão fodásticas como ela já haviam me dito coisas lindas também, mas o porquê desta reação?!!!

Eu me desatei a chorar feito um nenê, eu soluçava, urrava no ouvido da coitada, me agarrei e tremia no colo dela... 
Esqueci que tinha mais pessoas na sala, colegas que foram compreensivas com o estado da minha entrega, e a Ale com tamanho carinho me acalmando...
Mas parecia que quanto mais ela me elogiava mais eu chorava, mais eu tremia, mais eu não acreditava naquilo que eu ouvia...

Chorei, chorei, chorei e chooreeeeeiiiii...

Dali, minha Dança se tornou mais leve, no restante da aula eu me olhei mais no espelho, me dediquei mais, explorei mais da minha capacidade... 
Uma coisa posso dizer, alguma coisa mudou, não sei dizer ao certo o que, mas houve uma boa e grande mudança...

Além de agradecer às minhas Deusas, também tenho muito a agradecer a todas as pessoas que já passaram na minha vida e HOJE eu AGRADEÇO MUITO a minha atual professora de Dança:
ALESSANDRA FORTE!

Ale não sei o que foi que tu fez, mas só sei que foi Forte!!!




quinta-feira, 9 de março de 2017



Mulheres essa poesia é pra nós!!!

FELIZ DIA INTERNACIONAL DA MULHER!!!

Com muito carinho da profª Anelisi Ainy



 



sábado, 25 de fevereiro de 2017

Oriental Dance Therapy



Um encontro, um círculo, um olhar, uma entrega, vários ciclos, muitas vivências.
A dança para o reencontro, para as descobertas e o revelar-se.
Um momento só teu, só dela e  só nosso, é na individualidade equilibrada que faremos parte do Todo e manteremos o círculo em harmonia com seu fluxo contínuo.

Anelisi Ainy.         





Turmas de Segunda à Sábado agora...










terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Ame-se, Cuide-se e Celebre-se!

Amar a si, é cuidar de si, e nessa ótica estar buscando sempre o equilíbrio em tudo.

Celebrar-se a medida do seu reencontro consigo e ver o quanta beleza te rodeia.

Ser grata a tudo que veio, a tudo que ainda está e a tudo que ainda virá!!!



domingo, 19 de fevereiro de 2017

Meu corpo, minha história!

Há uns dois anos eu decidi entrar num caminho totalmente diferente de tudo o que já havia vivido, um caminho de superação, de quase total dedicação em que iria consumir muito mais da metade da minha energia diária para nem se quer ter certeza se daria certo.
Abri mão de alunas novas, turmas novas, escolas novas; abri mão também de TODAS as minhas manhãs.
 De domingo a domingo eu estava  lá, dedicando no mínimo 8 horas do meu dia, houveram dias que passei das 12hs de dedicação, ao ponto de não conseguir quase nem enxergar direito.

Dor de cabeça?!
Queria ter mil cabeças, pois a minha parecia que a qualquer hora iria explodir de tanta informação que diariamente entrava nela.

Com tudo isso veio a sra. ansiedade, ah essa danada, quem não a tem?! Só o Buda e olhe lá!

Sei que muitos irão dizer que isso é desculpa de gordinho, e eu antigamente pensava um pouco assim, até vivenciar essa parceria com ela. A dona ansiedade foi minha fiel companheira nestes dois longos anos, dormíamos e acordávamos juntas todos os dias. Ela fazia eu me coçar sem sentir coceira, ela me fez perder alguns cabelos a mais do que o normal, ela me dava semanalmente aftas novas na boca, queimação diária no estômago, pois pela manhã no desespero de não consegui render eu tomava uma térmica inteirinha de café preto.
Aaaah meu pretinho, esse ainda sinto falta, mas tenho que dosar mais a nossa intensa paixão um pelo outro para poder continuar a ter um estômago.
Esse pretinho que vinha todo docinho pra mim, me aliviava a tensão, como se ele pensasse junto comigo, me estimulava e turbinava a minha concentração, é óbvio que o preto me cobrava tudo isso depois, quando eu queria nanar, ele não me deixava,  quando eu queria me acalmar ele me deixava trêmula.
(ele sabe que sou fraquinha e que ele me domina, ainda mais nas nossas super doses de paixão)

Sim eu não soube dar limite a nossa relação!

Tudo por causa de quem?! Da dona ansiedade que nos apresentou.

Por conta da doçura deste preto começaram os primeiros "pesos" a virem se instalar no meu corpinho, um peso a mais aqui, uma calça a menos que servia ali, olhando isso tudo acontecer e a dependência deste preto com relação ao meu propósito me via cada vez mais ansiosa.

Aí entra a figura do meu querido, amado e compreensivo marido, que inúmeras vezes para nos agradar me esperava com uma pizza família para a janta, se não era pizza, era xis calota, nos finais de semana, opa! estávamos no rodízio, seeeempre dizendo: "Agora é sério, este é o nosso último, temos que nos cuidar, combinado?! Aham, combinado!".
KKKKKKKKK e na próxima semana de provas dele lá íamos nós para a tele-entrega ou no rodízio.

Fora todo o gasto financeiro, que prefiro nem calcular pra não surtar, vinha algo totalmente diferente na minha vida e no meu corpo, com essa gordura toda sendo consumida, minhas pernas por passar inúmeras horas sentada e mal posicionada, começaram a sentir os efeitos dessa algazarra toda.
Antes mesmo de terminar a pizza eu já sentia a gordura do queijo nas minhas veias, as pernas ficavam extremamente pesadas, o refluxo se manifestava o tempo todo.

E assim eu cheguei aos 81kg, sim já estive mais acima do peso do que isso, já havia chegado aos 94kg mas era por questões hormonais, vulgo erro médico, o qual perdi esses 40kg que havia ganhado em 6 meses durante 1 ano e meio que comecei a trabalhar com a Dança em 2008.

Mas agora esses 81kg eram de gorduras nenhum pouco santas, muito menos salubres, minha saúde estava gritando para eu tomar as rédeas no trajeto.

Enfim... aquela dedicação àquele projeto findou em janeiro de 2017, posso dizer que ainda é recente, não fechou nem um mês do seu término, mas uma coisa é mais do que certa.

Meu corpo de hoje conta toda a minha história que vivi, e não só o meu conta, mas o corpo de todas as pessoas contam suas histórias, independente das interferências cirúrgicas ou não que ele venha passando, tuuuudinho está sendo contado através do seu corpo.

Se eu me arrependo do que fiz com ele?!
Sim, mas faria tudo conforme fiz.

A cada fatia de pizza, a cada preto doce, a cada rodízio foram meu alento naquele momento em que nada mais me restava do que me dar estes prazeres. Em meio a tensão, a cobrança de mim para comigo mesmo, em meio a tamanha incerteza, eu me dava o luxo de comer.

Essa foi a minha válvula de escape, não tinha tempo para meditar, não tinha tempo para me consultar com psico, não havia tempo pra nada, somente a noite a tele já havia sido pedida, somente nos finais de semana eu porcamente ia visitar a minha mãe e ver meus sobrinhos ou fazer tudo o que não havia feito durante a semana em que eu me dedicava ao projeto e trabalhava.

Sim, eu dava aulas de dança às noites, estudava na faculdade e todas as manhãs eu era do meu projeto!

Agora me sinto livre, agora me sinto mais do que feliz, pronta a me dedicar ao meu corpo, aos meus prazeres e a mim.

Buscar o que foi perdido, o que foi esquecido, o que foi negligenciado.

Acho que nunca me amei taaanto na vida, sou forte, sou guerreira das melhores, sou corajosa, sou verdadeira, sou simples.

Sou o que sou e amo quem sou, amo muito tudo o que tenho, amo estar aonde estou.

Minha meta?!
Me reencontrar a cada dia, me amar a cada dia, me priorizar a cada dia.
Ah e 20kg a menos em no mínimo dois anos, tentar perder esses 20kg com menos tempo não seria me amar, seria compulsão e repulsa.

Quero ser saudável, que me dar o luxo de ter esses luxos simples.



 Amor próprio, aí vou Eu!  


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Se redescobrir na Dança!

Ao olhar para ela a imagem que inicialmente eu tinha era de uma mulher doce, frágil, tímida, querendo voar longe. Com o passar dos anos, nossa amizade se estreitou e assim pude ver, aprender e passar a admirá-la  por tudo o que ela é.
Aquela imagem que eu tinha dela não estava totalmente errada, sim, ela é uma mulher doce, mas está bem longe de ser frágil, estou falando de uma das mulheres que mais me inspira na vida, sua história de vida é uma lição pra muitas de nós, sua força vai muito além do tamanho dela. Tímida somente quando ainda não se sente em "casa" com alguns lugares ou pessoas, mas depois que isso acontece ela se torna cada vez mais surpreendente com a sua forma de agir e pensar.
Ao achar que ela queria voar longe, mal sabia eu que ela já havia voado muito longe, já conhecera muitos lugares, vivido muitas experiências maravilhosas e cheias de aventura.
 E o melhor de tudo, ela ainda vive tudo isso como seu hobby.

Aos 60 anos de idade ela me surpreende, ela me encanta, ela me ensina, ela me escuta com enorme compaixão. 
Aos 60 anos ela viveu mais uma pitoresca aventura, (que particularmente achei a mais encantadora de todas que ouvi ela viver, mas sou suspeita para falar) retornar aos palcos dando vida à uma linda sacerdotisa egípcia. 
Cheia de charme, devidamente caracterizada, ela realmente se dedicou muito à sua personagem, ia mais cedo para a escola ensaiar, estudava em casa, a cada passo novo era seu desafio diário em que demonstrou ter muita disciplina, a cada aula trazia seus desafios conquistados, mas sempre com sede de aperfeiçoamento. 

Foi incrível ver e acompanhar o desabrochar desta bailarina.

Ela é Margareth Lima, carinhosamente chamada de Marga ou Marguita



Parabéns Marga, amada, a prozi tem muito orgulho de ti!!!